Wednesday, May 31, 2006

MEREÇO???

Meia hora de alegria por uma meia vida de idiotices... Não. não mereço... Mereço aquilo que está em minha mente... O que acho que seria o melhor pra mim só porque não teria que me esforçar em nada... Sair... Beber... Loucos em uma esquina virada para o Norte... Mas só isso... Dois loucos inconseqüentes que só querem se divertir... Sem possibilidade de me ferir... Te ferir... Mereço??? Ao menos isso em constante desabafo de magias destiladas ou fermentadas... Mereço??? Pegadas no chão da minha alma em um filme contínuo que passa em minha mente desacordada... Mereço??? Apenas nada de bom... Apenas um sussurro e uma visão de suas lágrimas caso eu faça aquilo que em meu íntimo tenho certeza que me faria feliz... Mereço??? Felicidade, NÃO. Por que mereceria depois de todos que já fiz infeliz... Dos planos falhos de justiça.. Das sacanagens aos amigos... Do choro que já te fiz derramar... Mereço??? Choras por mim??? Não mereço.. Então por que não vai parar??? Não mereço que vertas por mim nem meia lágrima... Quem dirá todo um chorar... Mereço??? Mereço por acaso roubar-te o direito de felicidade??? NÃO!!! Mereço meio minuto que seja de satisfação em doces lábios sedentos por paixão??? NÃO!!! Se fosse sede apenas de ópio... Velaria minha dor... Mascararia meu desejo e tudo estaria acabado na manhã seguinte... Mereço??? Talvez meia dose de whisky queimando minha garganta como o tridente do Mau, descendo por minha garganta até meu cora(ah, deixa pra lá!)... Apagando o pensamento mórbido de injustiça percebida... Mereço??? Descanso, NÃO!!! Sem poder parar... Sem poder te parar... Sem saber a saída exata do labirinto de não mereços em que me encontro... Um caminho destinado a falhar... E se eu tentar... Mereço??? Nem tentar...

CONSUMINDO...

Hoje veio algo a me consumir... Uma frase perdida na voz de um ser amigo e que ficaria muito feliz ao saber que despertou algo em meu interior... Independente do que quer que tenha despertado... O pior de todos os sentimentos é a indiferença... O resto... É lucro para os semeantes... E hoje, veio semente pousar em mim... Não gritem desesperados pelo que foi... Não queiram saber o exato complexo de músicas e sons que vazaram em meu ser no momento do ato... Não queiram saber as palavras mágicas... Estas já fizeram o que tinham que fazer... Já não funcionarão mais.. Assim espero... essa escrita não é resposta... Algumas coisas não dignas de respostas... Apenas de um silêncio condenador com a indiferença que agora desperta em meu ser... A chaga foi-se e com ela... A importância e a preocupação que dava a você... Aquele que já conhece e fecha os olhos está mais perdido do que aquele que busca o caminho sem saber para onde vai, onde quer ir, onde está indo... Se vai chegar... A vós... Apenas uma frase basta... Lembrem-se que serão cobrados de vós de acordo com o peso do que lhes foi revelado...

LIÇÃO DE PORTUGUÊS

Acarrete... deixe que as verdades ditas revelem, também, as não ditas, independente de verdade existir ou não. Na vida, mente e coração de cada indivíduo há essa verdade, não imutável, mas ainda assim, algum tipo de verdade. Deixe... Perpassar... uma grama do que está escondido no mais escuro do seu ser através de uma palavra que, na realidade, não quer dizer exatamente o que lá vai. Desfaça-se ds palavras que ainda te amarram e deixe-se prender apenas pelo impalpável, imaterial, mas totalmente essencial e construtor do ser. Conote... o amor em palavras mais frias do que o mármore para disfarsá-lo de ave migratória, que parte e parece perdido e esquecido, até acabar o inverno e o pássaro retornar. Pobrezinho, acaba preso novamente em sua gaiola de gelo-cristal. Denote... a percepção de que a vida é curta e de que o tempo perdido é semente jogada ao vento, vazia e sombria na encosta da montanha úmida e cavernosa, aonde o sol não bate. Pressuponha... a verdade pela palavra do outro: o tempo é curto demais para se deixar invernar. *aos que não aprendem com os erros dos outros*

A MENINA DA CORTINA

O circo fez novo concurso, para o que era não importava, apenas se comentava que qualquer uma que quisesse e fosse dali, entrava. O jurado seria o triste palhaço Solitário, ele julgaria dentre todas qual seria mais merecedora de ficar a frente da Parada. A menina da cortina logo se animou: "Desse concurso vou participar!", pensou. E o picadeiro ao ouvido lhe cochichou: "Pra que participar? Se você sabe que não tem chance de ganhar..." E a menina da cortina se lembrou de todas as outras damas daquele show. Assim, abaixou a cabeça e recordou, as qualidades que não tinha ela salientou: "Que chance tenho eu nessa história... NULA!!! É certa a não vitória... Olhe as outras competidoras!!! "- A dançarina com sua cabeleira loira! - A contorcionista, tão delicada! - A domadora, tão descolada e canta bem afinado! - A apresentadora tem seu sorriso e carisma! - A bailarina, tão magrinha e fina! - A trapezista, espetacular e meiga! - A moça das facas, corajosa e prosa! - A cigana vê o futuro nas mãos! - Até a mulher barbada, por quem ninguém daria nada, atrai a todos com seu vozeirão!" Por que iria, então, o triste palhaço Solitário prestar atenção na menina da cortina, que nunca aparece e a única coisa que faz, é utilizar a sua própria mão para puxar as cordas que controlam as 'portas' que separam a verdade da ilusão???

Tuesday, May 30, 2006

QUEM INVENTOU O AMOR, ME EXPLICA POR FAVOR...

Já bem dizia o poeta... Mas o que podemos nós fazer se não temos a cabeça tão no lugar quanto gostaríamos... Não é culpa nossa se fomos criados por amor e se este faz parte de nós... Corroendo e moendo muitas vezes, mas ainda assim, parte de nós. Uma parte ínfima e infinita que explica essa necessidade insaciável de amar. Uma saciedade insana e permanente de desejo misturado com rouquidão... Soluços entrecortados e ar faltando numa terra nada árida do coração... Deserto verde de oásis em uma terra perdida no tempo-espaço permanente de doçura... Pra ti... Pra mim... Pra um... Nós-Um.. Declare a guerra mais louca para as almas mais perdidas... Quem sabe é disso que elas estão precisando agora? Procure no mais profundo oceano as pérolas mais belas e desista de pensar que está tudo certo demais... Lembrem-se que há gente sofrendo muito por não poder ter nem um momento desse sorriso partilhado... Um pra mim... Um pra você... Ping-Pong... Reis e rainhas da astúcia e da magia da satisfação... Viva o momento mais louco como se fossem todos assim, como se fosse costume chorar e sorrir ao mesmo tempo e que a sociedade permitisse abertamente demonstrações abertas de carinho... Pra você... Pra mim... Você... Mim... Cê eM im... *aos transbordantes de felicidade*

Monday, May 29, 2006

ESPERANÇA E SOL

Flâmulas e tiras de plástico coloridas, penduradas sobre ruas e avenidas, ligando uma margem a outra, em esperança e sol perdidos. Grita um patriotismo descartável, em uma sociedade de valores descartáveis, de Justiça cega e burra, de um Governo agonizante, desesperado em suas últimas tentativas de salvação de um povo descartável. Gritam as tremulantes junto com milhares de vozes roucas e, normalmente, tristes, que são iludidas com promessas de vitória e conquista... Pintam em muros e caras um nacionalismo falido de uma categoria banida no espaço, sem ganhos ou lucros, numa esperança vã em um país iluminado pelo sol... Alegria descartável... Rola dois meses em campos verdes, em um país frio e belo, de belezas muito mais importantes do que uma goles em meio a uma vastidão infinita de atitude e chutes... Pobre da bola... Talvez seja por isso que brasileiro se enfeite e enfeite tanto nessa época... Curta tanto esporte mesquinho... Identifica-se com o elemento central da atividade... Afinal, quem são eles além de um povo banido do espaço dos Direitos, para serem movidos a ponta-pés por pés mais fortes do que suas almas... Povo conformado em ser (en)rolado em suas falsas autonomias... FOME... MISÉRIA... ROUBO... TRÁFICO... COLARINHO BRANCO... ABORTO... ASSASSINATO... ESCRAVIDÃO... ELEIÇÃO... EVASÃO ESCOLAR... O.D. ... Que grite em altos brados, como às margens do Ipiranga, essas mesmas flâmulas que hoje gritam esse patriotismo falido, uma grande demonstração de insatisfação com o mundo... Com o seu próprio mundo... Seu vizinho perdido... Mostre que as caras pintadas e muros pichados de esperança e sol, são muito mais do que mero conformismo idiota e cego ante a uma realidade dantesca... Reina nesse mundo triste de suor, praia, sal, e samba uma desolação maior mascarada por um momento "pão e circo", de verde e amarelo, não esperança e sol, mas de fome utopia... Traria uma taça pro país maior satisfação do que em cada mesa o Pão???

Sunday, May 28, 2006

VOLTA DAS BRUXAS

Fantasmas do passado que resolvem voltar a tempo presente, sem medo, valente, como se tivesse o direito de ser e de aqui estar. Quem abriu as portas pra você??? Fui eu ou outro alguém que também tem as chaves. Voltou a minha mente e aos passos de convívio temporal e imediato. Por que nos tentas?? Quem és para achar que merece aqui morar??? Saiba que minha casa tem dono e não é você que o expulsará daqui... Para que lutar uma batalha já perdida??? Retire-se!!! Ordeno... Pois o mesmo poder que já te mandou embora uma vez ainda permanece comigo... Quem achas que é??? Alguém mais forte agora??? Saiba que bruxas tem limites mesmo sobre suas vassouras, que seus vôos são limitados pelas palhas que as equilibram... Estão a um passo de perderem seus cabelos e a beleza se funde a suas tristezas... Vá embora... Você não merece que eu me disponha a partilhar delas... Quem escolhe seu caminho que arque com as conseqüências...

Wednesday, May 24, 2006

JARDIM PERDIDO NO TEMPO

Volto ao jardim com a certeza de que não vou reconhecê-lo. Se estiver ressequido e morto ou, ainda, florido e verdejante, não o reconhecerei. E mesmo que o tempo tenha poupado o jardim de sua incessante batalha, e por isso, esse luga permaneça exatamente o mesmo de outrora... Ainda assim eu não serei capaz de reconhecê-lo, pos os olhos que o vêem hoje, já não são os mesmos de outros dias. Sobre estes e sobre o interior dessa casa, o tempo não cessou sua guerra, foi impiedoso como só ele sabe e pode ser. Ruiu paredes inteiras que precisei reconstruir. Devorou memórias quentes e frias as quais tive que, desesperadamente, tentar recuperar e me contentar com as ínfimas que consegui. Soprou amigos embora como se fossem folhas mortas; amareladas, avermelhadas, enferrujadas; sobre o solo do meu coração. Destruiu telhas de compaixão, junto com alicerces de ódio. Foi-se tudo, mas não em vão... Sou casa-alma mais forte, melhor. Espírito velho, mais novo do que as pétalas de um botão-em-flor. Minha única tristeza é aquele jardim: verdes folhas e flores vermelhas que não roubei para mim. Agora... Já é tarde demais... Aprendi a plantar minhas próprias flores.

Sunday, May 21, 2006

FEITO PELO LUCAS!!!

I am Lucas. I am 5 years old. I like to watch "Justice League" every day. (I helped my cousin on this one, but the sentence below he wrote by himself...) eu gosto de brincar de liga justiça.

Saturday, May 20, 2006

AM I?

I am I am I am I was not then I came to be I cannot remember NOT being But I may have traveled far very far to get here Maybe I was formed in this silent darkness From this silent darkness BY this silent darkness To become is just like falling asleep You never know exactly when it happens The transition The magic And you think, if you could only recall that exact moment Of crossing the line Then you would understand everything You would see it all (Pain of Salvation, Be, I am) Depois de infinitos séculos percorrendo mundos perdidos em mentes desconexas, busco hoje um sentido mais ou menos propício ao desenrolar de minha eternidade... Minha alma foi criada pelo Eterno, pelo Único que pode criar algo tão belo, potencial e abstrato... Indefinível... quanto a alma. O que fazer com ela, porém, foi posto em minhas mãos... E são exatamente estas que hoje vêem cobrar o preço pelo desejo de ir além... Além do mal. Além da comum sanidade. Além dos pés no chão. Além do peso no coração. Além da incerteza das possibilidades. Além de uma vida desnuda de VIDA. Cobra hoje o preço pelo orgulho marcado a ferro de uma probabilidade quase nula em meu caminhar até pouco tempo atrás... Ou seriam séculos? Perde-se o sentido de tempo quando o vemos passar sem sentido na nossa linha. O que fazer cm mãos que nunca enrugarão, com as mãos dos sentidos? As mãos do esforço? As mãos do medo? As mão do próprio velho que carrega o pião do Globo e o faz girar? As mãos do Tempo nunca hão de enrugar... E as mãos do corpo presente, descrente e indecente, descendente, decadente de uma política interna que ultrapassa o sistema para se instalar em corpos materiais e concretos. Onde estamos? Se as certezas nos foram tiradas e se as verdades abaladas nos espelhos perplexos, côncavos, convexos de possibilidades indefinidas de certos acertos errados e comprovados. Quem é você? Você sabe? Lembra-se do momento exato que se tornou... Quais palavras foram ditas ao te criarem... Quais os termos foram os responsáveis pela bênção de viver e pela maldição do mundo perdido das discórdias da humanidade? Lembra-se do momento exato que cruzas-te a linha para o existir? E se existes... Diga-me... Existes como o quê? Quem és? És? Sou?

Wednesday, May 17, 2006

IMORTAIS

Um abraço há séculos sugou minha essência, delimitou minhas escolhas e drenou todo e qualquer calor do meu interior. E naquela noite longínqua, o canto das trevas se fez ouvir em meu espírito, plantando a semente perpétua da toda-dor. Perdeu-me a contagem dos anos, a possibilidade de tempo se desfez ante meus olhos e implantou em mim inspiração para morte, no lugar que antes era ocupado pela caça a um amor verdadeiro. Deu-se então um vazio lanscinante da consciência e fez-se um buraco negro na bondade em meu coração, causando fome incessante do espírito por outras essências amenas. Há desde então uma sede pelo suco da vida, para a vivência do ser meio vivo na existência. Se desfez o humano em mim, reina um animal indistinto, sem instinto ou acerto, que navega solitário, escondido na velha vela guardada no porão mais úmido e escuro da nau branca que veleja perdida no nevoeiro de meus sentidos. Somos, você e eu, os últimos sobre a terra nessa noite infinita. Quando a caça é a única possibilidade e a ajuda não nos virá tão cedo quanto nunca. E o tempo real se desfaz na inexistência da realidade interior de cada coração que só bate às custas de outros corações. Reina a tristeza em meio a mortos-vivos tresloucados e deslocados de suas realidades conflitantes nos eternos flertares das almas sonolentas sonhando com a imortalidade. *se possível leia em voz um pouquinho alta... :P d''b - Nauticos, Pain of Salvation

Saturday, May 13, 2006

TRISTEZA QUE VAI EMBORA

Andaram reclamando de que o blog se fosse em papel pingaria sangue de tanta tristeza... Os que me conhecem sabem que não sou o tipo de pessoa que pode ser chamada, exatamente, de triste... Mas talvez seja esse o motivo de tanto estranhamento... Então... Vamos postar algo alegrinho para depois não haver "mimimi" nos meus ouvidos!!! :P As crianças lá fora estão se divertindo e brincando... Ainda não sabem que o mundo pode ser mau e inseguro. O vento que sopra move seus cabelos e elas riem alto, como se o carro da montanha-russa estivesse em sua mais louca decida... Sem tempo para parar... Meio tempo de alegria em uma vida inteira de certezas perdidas no mesmo vento que vem e as embala em seu sopro suave... A areia da ampulheta não pára... Dispára no conteúdo mais íntimo de um coração satisfeito e voraz. Aonde vai? Pergunta a menina ao vento... Vou aonde ninguém mais vai... Ele responde... E a menina sorri como se todos os mistérios do Universo tivessem sido solucionados pela resposta do amigo refrecante. E os corações não param de bater por isso... Ainda ouve-se o TUM, TUM incessante dos cascos do cavalo carmim que retumba em um peito ofegante... MAS FELIZ... É... Acho que foi quase... Beijinhos!!!

Thursday, May 11, 2006

DISTÚRBIO EXPERIMENTAL

Meia hora para experienciar as mais loucas aventuras mentais que uma pessoa deveria ter por toda vida. Essa é a sensação de uma perda quase certa de ilusões. É isso que o desespero causa ao percebermos que o que mais queremos provavelmente nunca será nosso. E se em uma experiência falha essa reação não sumir nunca mais... Alguém mais será que já teve essa sensação randômica e tenebrosa de tentar desesperadamente sentir tudo o que um belo acontecimento deveria lhe causar... E que como se tem quase certeza que tal não acontecerá, fantasia-se milhares de vezes por segundo para que a fantasia pareça realidade e se possa sentir o que a verdadeira deveria proporcionar... Acho que sim... Acho que não... Quem mais seria tão insano nessa terra? Quem mais desafiaria os códigos do destino e do universo de que experiências nem sempre são para serem vividas... Mas o que posso fazer se a distância corrompe as possibilidades... Se o silêncio se interpõe entre meus diálogos e a possibilidade dos seus... Se a ternura exalada pode ter sido ilusória e o suporte e aceitação uma mera formalidade? Como correr incessantemente por esse caminho que já não mais conheço de tão longe que fui... Por onde passar? Onde pisar? Entre pedras? Na areia? Nas folhas? No espaço? Num resquício da matéria que forma o coração? Que coração? E os sinos já não mais tocam a mesma melodia que eu ouvi durante o momento angelical de posse e de ternuras (fingidas?). Parto do princípio de que síncopes partem o meu coração menos do que a distância que você impôs... Por uma boa razão... Mas ainda assim cruel para mim... Sem chances de chegar a ti.

Wednesday, May 10, 2006

MEIA FRASE ENTRE O JARDIM DO BEM E DO MAL

Estou desesperada... As pessoas que amo têm a capacidade de fazerem isso comigo.. Não é de propósito, eu bem sei... Mas quem tem minha síndrome tem dessas coisas... Mas o que fazer se não sou uma das meninas super-poderosas... Nem Batwoman, nem Super-girl... Nada posso fazer para diminuir as dores do mundo... Sou apenas mais uma formiguinha sendo queimada pela imensa lupa do mundo. E nem tenho colônia para a qual voltar... Apenas percebo um grande vazio de perdição em meu redor. Queria poder modificar a história... Controlar mentes... Talvez ser uma vampira com DOMINAÇÃO... Ou um mago com esfera de MENTE... Ou um outro ser qualquer com poderes extra-naturais para poder moldar, pelo menos, um pouquinho do mundo como gostaria que fosse... Mas não posso. Sei disso. Morro por dentro a cada vez que alguém morre um pouquinho. Corto meus pulsos junto com os cortes na alma de meus amados. Mato um pouco a esperança a cada vez que o desespero se aloja nesses corações queridos. Morro a cada escandalização do espírito. Cada suspiro parece que vai ser o último. ONE LAST BREATH... Save, save my soul before time is over. Save my time before soul is over. The sand is almost finishng to fall. Are you there? Can you, the only one able to save me hearing my scream? So on... Tell me one word to... Take me to heaven...

Monday, May 08, 2006

CERTO INCERTO

"A manipulação da incerteza é a essência e o desafio primário na luta pelo poder e influência dentro de toda totalidade estruturada (...)" Bauman, "Guerras espaciais: informe de carreira", Globalização Diz-se que "os medos urbanos típicos (...) concentram-se no 'inimigo interior'", mas e se o interior estiver tão vazio que nada mais exista além do NADA? Será, então, que os medos urbanos são na verdade o medo da inexistência? Essência perdida? Vida esgotada de morte e indiferença? E se tudo que restar for o frio? Exatamente. Como naquela vez que criou uma luz gelada e que aos poucos sugava minha vida, tão logo penetrava em meu corpo. Ou, talvez, aquela outra mais forte que, aos poucos, me partia, roubava partes de mim. Melhor, quem sabe, não ter resistido e ter cedido à morte. Porém... E depois...? Quem mais marcaria meu ser com sombras, com tanta perfeição, além de ti? Quem mais deixaria a essência em mim tão levemente que, até hoje, não tenho certeza se mora em mim? Por mais que tente, não consigo me desfazer, nem de mim, nem de você... Tatuou sua regência em minha pele. Sugou toda minha segurança com sua tortura singular,,, singela,,, apocalíptica. E toda força contida no único artefato que era meu foi destruída por um jogo entre mentes criativas-imaginativas. Dei adeus a minha gema carmim, meu ex-centro de poder, guardada em uma caixa de ossos. Levou-a consigo na viagem, carregou-a em seu círculo de poder do Mar; minha pedra quente, latejante de dor. Já era e, ainda hoje, é procurada em missões de viajantes perdidos: magos, ladrões, soldados, andarilhos... Personagens confusos de alma confusa: histórias particulares... egos partidos. * AO MESTRE PERDIDO DO TEMPO "trecho do livro de Bauman, já citado acima"

Saturday, May 06, 2006

AOS AMIGOS

"Se conselho fosse bom, não se dava, se vendia", assim diz o ditado só válido em um mundo capitalista como o nosso. Não estou agredindo o capitalismo, nem indo contra o sistema. Hoje, pelo menos, não. Hoje não é o dia de escrever sobre política no sentido mais puro e corriqueiro da palavra... Nada de críticas ao governo, à sociedade ou à economia. Se vamos falar, falemos a um público alvo que, com certeza, lerá esse blog. Não estou hoje para grandes revoluções, apenas para pequenas. Às vezes, é necessário que deixemos o Mundo de lado, para nos concentrarmos naqueles mundos que nos rodeiam, dentro de quem amamos. O problema é que em alguns casos eu sou a ponte entre meus amigos, já que Rio e Teresópolis não são tão pertinho assim. Sabe como é, alguém diz uma coisa lá na facult que alguém que eu encontro na rua precisa ouvir, ou vice-versa. Ou alguém que é amigo de infância faz uma grande descoberta sobre a vida... E os outros também precisam saber... Não estou falando que é exatamente assim que acontece... Mas há casos que sim. Hoje é um desses dias... Então, aí vão as descobertas do momento que há muita gente precisando saber... (Pena que nem todos que precisam vão lê-las :( ) "Nem sempre a pessoa dos seus sonhos é a mesma do seu coração.""Quem ama o feio, bonito lhe parece." "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura." "Se você está sofrendo e as pessoas que te amam não conseguem te ajudar, estas também sofrerão." "Um sorriso 'fake' quando se quer chorar, às vezes vale mais do que um sincero no momento da alegria." "Quem não sabe o que está procurando de verdade, nunca vai achar." "Se você não aceita as oportunidades de alegria na sua vida, não tem direito de reclamar por sofrer." "É tão ruim, assim, desejar um lugar dentro do coração de uma pessoa e que seja grande o suficiente para fazer a diferença?" "O tempo corre veloz e a vida escapa das nossas mãos. Mas pode escapar como areia ou como semente."Tomas Merton Beijos para todos... TCHAU, TCHAU...

Monday, May 01, 2006

SEIS DIAS PARA MORRER

Quantas pessoas será tentam pesar as conseqüências de suas palavras antes de as dizerem. Não estou falando de pensar nas palavras que estão dizendo em determinado contexto, nem se aquelas palavras vão machucar a quem estão ouvindo... Não é disso que estou dizendo... Estou falando daquelas conseqüências mais escondidas, das situações pelas quais todos passam, mas que nem sempre estamos sabendo. Aqueles medos e oportunidades deturpadas que aparecem a cada instante no decorrer de uma vida. A provocação de uma lágrima pode nos fazer cair em rios de desespero, ou em mares de arrependimentos, mas ainda pior, fazer com que o outro siga exatamente pelo caminho do qual tentamos livrá-lo quando pronunciamos as palavras fatais. A morte pode ser bem melhor do que uma vida de arrependimentos, mas e quando os nossos arrependimentos são exatamente pelo fato de termos provocado aquilo que quisemos evitar ao dizer seis palavras que acreditamos verdade no mais íntimo do nosso ser? Quem vai ter certeza de quanto tempo cada semente leva para germinar? E quem sabe quanto temp uma palavra demora a fazer efeito? E quando a pessoa não passa de uma bomba-relógio prestes a explodir em nuvens de suspense e trevas? Ou quem já imaginou que algumas pessoas estão muito mais dispostas a realizar em simesmos os sonhos que os outros tanto desejam em suas vidas e por causa de um momento mais do que impassível, acabam por destruir toda e qualquer possibilidade de tê-lo? Quantas lutas já não foram perdidas por uma exitação perspicaz de tentar não destruir o outro? Quantas guerras já não foram provocadas por uma insanidade estúpida de querer fazer o bem? Quantas bombas já não foram acionadas? Quantos homens-bombas já não criamos na nossa vida e imaginação? Quem sabe o que você já não criou? De nada adianta a semente morrer em terreno pouco propício para voltar a viver...De nada adianta tentar mantê-la morta no terreno vulcânico...De nada adianta mergulhá-la em água... Já ouviu falar em hidroponia?