Friday, July 11, 2008

SOB A CHUVA DE INVERNO

É frio agora e já não sei como ir embora. Não me recordo o caminho de casa. É como se minha mente se perdesse em um labirinto de confusão e nostalgia... Ai que saudade daqueles dias. Sou perdida no mundo escuro e não sei para onde irei. Mas queria sim que ela tivesse pegado o bebê e pulado com ele pela janela... Ora, pois, onde já se viu? Deixar aquele monstrinho assim... Tudo bem, o HEllboy se safou, mas não creio, pelo contexto da estória que aquele também seria tão legal...
Estou falando, labirintos mil. Onde o desejo e a vontade se encontram e o faz-de-conta se mistura com a fantasia, já não se sabe se é noite ou dia, e o despertar transborda da pia do sono. Não sei aonde vou, mas sei que quero ir para a Irlanda no final do ano que vem... Preciso de dinheiro... Não quero trabalhar... Será que posso ganhar na MEga Sena? Como dizia: Labirintos mil...
E quando o estranho esbarra na meia-noite do consciente e a virtude meio que parece estar ausente e o bem querer não passa de mais do que um diáfano descuido, meio dormente, o que será que realmente se sente? Seria assim com o Arthur? "Mas que Arthur?" Deves perguntar... Sim, aquele da estória nunca terminada...
Se é assim, é melhor o conceito não ter fim, para que não haja distância nem pra você, nem pra mim... Apenas um leve despertar - Uma borboleta levemente sobrebeijando uma flor - Uma lua, ou três, resvalando no mar poente - Um cílio tocando o outro como do pólen à semente...
E você? O que sente?

Sunday, July 06, 2008

CONEXÃO COVARDE

Se os titãs gregos reabrirem os céus e resolverem dominar a Terra, o que será de nós?
Seriam eles tão bons quanto gostaríamos que fossem? Ou seriam eles tão temíveis quanto medrosamente tememos?
A verdade é que não importa... No final das contas, somos como as baratas em relação a radioatividade... Mutaríamos, mas sobreviveríamos... Mas às custas do quê? Seria válido? Somos nós capazes de mudar sem nos destruir... Sem matar o que realmente somos? Ou teríamos nós a capacidade de encontrar um caminho de mutação dentro de nossa possível realidade?
Se as amarras são mais fortes do que nós, seríamos capazes de nos mexer dentro delas ou perderíamos os braços ao tentar fazê-lo?
Mas será que isso realmente vale no final das contas?
A verdade é a seguinte: Se há três opções, escolho uma que não sei se é certa... depois uma das outras duas que não escolhi se mostra a errada... mudar de opção de novo aumentaria as minhas chances em 50% de acertar... Mas es daí? Será que já não escolhi certo no princípio?
Salve Titãs da modernidade... Salve vítimas da Eternidade!!!