SOB A CHUVA DE INVERNO
É frio agora e já não sei como ir embora. Não me recordo o caminho de casa. É como se minha mente se perdesse em um labirinto de confusão e nostalgia... Ai que saudade daqueles dias. Sou perdida no mundo escuro e não sei para onde irei. Mas queria sim que ela tivesse pegado o bebê e pulado com ele pela janela... Ora, pois, onde já se viu? Deixar aquele monstrinho assim... Tudo bem, o HEllboy se safou, mas não creio, pelo contexto da estória que aquele também seria tão legal...
Estou falando, labirintos mil. Onde o desejo e a vontade se encontram e o faz-de-conta se mistura com a fantasia, já não se sabe se é noite ou dia, e o despertar transborda da pia do sono. Não sei aonde vou, mas sei que quero ir para a Irlanda no final do ano que vem... Preciso de dinheiro... Não quero trabalhar... Será que posso ganhar na MEga Sena? Como dizia: Labirintos mil...
E quando o estranho esbarra na meia-noite do consciente e a virtude meio que parece estar ausente e o bem querer não passa de mais do que um diáfano descuido, meio dormente, o que será que realmente se sente? Seria assim com o Arthur? "Mas que Arthur?" Deves perguntar... Sim, aquele da estória nunca terminada...
Se é assim, é melhor o conceito não ter fim, para que não haja distância nem pra você, nem pra mim... Apenas um leve despertar - Uma borboleta levemente sobrebeijando uma flor - Uma lua, ou três, resvalando no mar poente - Um cílio tocando o outro como do pólen à semente...
E você? O que sente?
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