Friday, December 14, 2007

SONHOS DE UMAS NOITES DE VERÃO

= emprestando Shakespeare, a meu modo... =
Sou o espaço entre o ontem e o hoje. Sou o momento incerto e indesperto que não existe nessa esfera. Sou um incapaz armazenado nas mentes obscuras da humanidade. Sou um desejo reprimido de asas abertas para a donzela. Sou aquilo que se quer esquecer e que se quer lembrar desesperadoramente. Sou a noite e o dia... O outro em sim mesmo. Sou o término da estratégia.
Ser sereia no espaço imediato. Ser imediato no espaço sereno. Ser espaço na média inexato. Ser vilão no como inefável e feérico na vida estranha e incalculada. Incontrolável... Inesgotável... (in)Festável.
E no momento costumaz sem cheiro, gosto, toque real... De repente tudo se (trans)forma e parece mais real do que nunca... Com cheiro, eu, sabor, você, toque, calor, eu, presença, você, pudor, ardor, eu, você, certeza... Só pra não dizer que o sonho acabou.

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2 Comments:

At 17/12/07 8:59 PM, Blogger ANA FONSECA said...

"sonho parece verdade
quando a gente acorda
e esquece de levantar."


já disse o fernando.
eu só assinei embaixo.

 
At 18/12/07 9:03 AM, Anonymous Anonymous said...

eu não quero os sonhos dentro do meu travesseiro, eu os quero dentro da minha alma tão fortes que um dia hão de explodir e contaminar aquele que também tenha feito dos seus sonhos uma explosão de cores, odores e sensações e assim, as mãos possam se juntar e construir novo caminho, rumo à uma terra desconhecidamente familiar...

cara, gostei disso :P

 

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